segunda-feira, 28 de setembro de 2009

• SINASEFE DISCUTE CARREIRA COM O PLANEJAMENTO

Representantes do SINASEFE estiveram presentes em reunião no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na última terça-feira, 1º, para discutir a regulamentação da Dedicação Exclusiva, que o governo pretende fazer por decreto ou projeto de lei. O MPOG afirmou que a proposta do governo deverá sair nos próximos dias e deve incluir diversas demandas e a criação de dois novos cargos: coordenador de pós-graduação e de preceptoria (nos Hospitais Universitários). A proposta também regulamentará a Dedicação Exclusiva, com o texto proposto pela ANDIFES.
De acordo com o governo, o próximo passo será a aproximação entre as tabelas salariais do ensino superior e dos Institutos Federais, mas não como carreira única. A equiparação de fato acontecerá apenas para o nível de doutor, no teto, com o recebimento da nova remuneração após o ano de 2010.
O secretário de Recursos Humanos do Ministério, Duvanier Pereira, presente na reunião, afirmou que a mesa para regulamentação da carreira docente será instalada, com primeira reunião agendada para o dia 17 de setembro. As mesas terão liberdade de pauta e com agenda sindical, isto é, um exaustivo diálogo com cada sindicato separadamente.
O SINASEFE lembrou que a valorização da carreira tem ligação direta com a expansão, pois serão necessários profissionais motivados/as para ter uma educação de qualidade dentro de uma concepção de nação soberana. Consideramos inadequado valorizar só doutores numa rede que ainda tem preocupação com a graduação de seus e suas profissionais e com a dificuldade de acesso aos cursos de mestrado e doutorado.
A Secretaria de Educação Tecnológica do Ministério da Educação esteve presente, representada por Alexandre Vidor, que lembrou a questão da remuneração dos Professores Substitutos, que foi resolvida graças à intervenção do SINASEFE. Também informou que o MEC pretende criar um pólo de discussão sobre professor equivalente para a nossa rede.
O representante da SETEC também lembrou que é preciso recursos para a oferta de especialização, mestrado e doutorado e valorizar os professores dos Institutos, também os que não possuem doutorado, porque “estes profissionais não tiveram a oportunidade de fazer seus cursos de mestrado e doutorado”. Além disso, declarou que “é lamentável ver que, enquanto governos anteriores proibiram a extensão, privatizaram por dentro ao dizer que as instituições tinham de buscar recursos individualmente, os/as profissionais tocaram a rede com o que tinham e com uma excelente qualidade” e agora não podem ser penalizados por falta de oportunidade de qualificação..

Nenhum comentário:

Postar um comentário