sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dia Nacional de lutas/paralisação nas IFES

A quarta-feira, 21 de outubro, será o dia em que os trabalhadores da educação das universidades públicas federais de todo o Brasil paralisarão suas atividades. O objetivo é mobilizar para uma grande campanha para valorizar a identidade da categoria e defender a carreira. O Dia Nacional de Luta foi aprovado por unanimidade na plenária nacional estatutária realizada nos dias 19 e 20 de setembro, em Brasília, com 127 delegados presentes. A decisão dos técnicos-administrativos em educação das universidades foi motivada pela falta de posição do governo em continuar a negociação para resolução dos desdobramentos do Termo de Acordo da Greve de 2007. São eles: Racionalização; Anexo IV; Benefícios (auxílio-alimentação, auxíliotransporte, entre outros). Este foi um compromisso assumido pelo governo, mas as discussões das questões não avançaram. A plenária deliberou ainda sobre o Plano de Lutas, no que se refere a carreira, relações de trabalho e formação. Os coordenadores do SINTUFRJ, Jonhson Braz e Nivaldo Holmes, alertam que a participação dos trabalhadores nesta campanha e nas ações promovidas pelos sindicatos é muito importante, para mostrar ao governo a unidade e a força do movimento. Pressionar para cumpriro acordo é a palavra de ordem dos técnicos-administrativos em educação das instituições federais de ensino superior e o recado da direção é: As greves e as mobilizações dos trabalhadores das universidades têm história no movimento sindical, inclusive arrancaram vitórias e conquistas que muitas categorias no serviço público não obtiveram. Este é um legado que não deve ser esquecido, mas reafirmadosempre.
“Está em jogo a nossa concepção de cargo único. O fazer na universidade é uso mês com diferentes funções, pois é voltado para a promoção, a produção e desenvolvimento
da educação. Por isso somos todos trabalhadores em educação.
A concepção deste cargo e a ascenção funcional, cujo projeto está no Congresso Nacional, são princípios da nossa luta que o governo quer quebrar. A questão do aposentados também é importante, não só o reposicionamento, porquea aposentadoria por invalidezda forma como foi modificada estáreduzindo os proventos. Nós, dirigentes,
temos consciência dissotudo, mas a categoria precisa seinteressar em se informar participar.
No entanto, vejo muito distanciamento. É preciso pressionar o governo para cumprir o acordo emelhorar nossa carreira. Não estamo sem mar de almirante e nemem céu debrigadeiro”, avalia Jonhson Braz
De acordo com Nivaldo Holmes,“estamos no momento corretode cobranças de desdobramento e aprimoramento do acordo assinado em 2007. O SINTUFRJ se posicionou contra esse acordo, porque entendeu que seria prejudicial à categoria. Isso foi dito em nível nacional. Agora a plenária da Fasubra deliberou pelo Dia Nacional de Luta em defesa da nossa carreira: implementação e aplicação dos programas de capacitação; de avaliação e de desempenho; e de dimensionamento (quantos somo sem cada posto de trabalho?, fazendoo quê?); pelo projeto de cargo único, ascensão funcional, isonomia do auxílio-alimentação, saúde suplementar, reposicionamento do aposentado, entre outras conquistas. A plenária posicionou-se contra a criação da associação dostécnicos-administrativos de nível superior, entendendo que é uma atitude divisionista. Tenho certeza de que nossa categoria irá atender a mais esta ação, pois devemos estar todos unidos neste momento sem cor de bandeira e partidos. Esta é a hora, venha participar dessa luta, exigir que a Reitoria implante os programas contidos na Lei da Carreira. Sendo a UFRJ a maior universidade do país, é inadmissível que ainda não tenha apresentado tais programas. Queremos condições dignas de trabalho e qualidade para atender o usuário da instituição como ele merece. Queremos um programa que atenda da classe A à E. Estamos aguardando a categoria para mais esta ação.
Fonte:Jornal do Sintufrj

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